[RESENHA] A HERDEIRA


A herdeira, de Sidney Sheldon


290p., 
Goodreads: 3,82; Skoob: 4,0
Leitura: de 29/11 a 01/12/2019

Nesta obra é contada a história da família Roffe e de seu império farmacêutico.

O fundador do conglomerado formatou a empresa de modo que suas ações nunca poderiam ser abertas a terceiros, devendo permanecer na família, exceto se a unanimidade dos herdeiros decidisse em contrário. E, claro, numa disputa entre as famílias de quatro primos, um deles não queria uma sociedade por ações aberta... e acabou morrendo num acidente durante uma escalada.

Os cinco primos herdeiros são bastante peculiares: há uma "dominatrix" francesa viciada em adrenalina, um membro da pequena nobreza britânica e do Parlamento e submisso a uma esposa ninfomaníaca, uma comum "dona de casa" alemã que se dedica ao marido e aos dois filhos, outra "dona de casa" que cuida dos três filhos e marido e Elizabeth, a protagonista, filha do falecido Sam Roffe e que assume a mesma posição do pai, se negando a negociar as ações da empresa, que valiam milhões, contrariando os demais primos.

Sheldon traça, nas primeiras páginas, o perfil de cada um, mas obviamente não conta tudo sobre a família, tampouco de Rhys Williams, braço direito de Sam, justamente porque cada um teria um motivo para querer a sua morte e a da filha, sendo o dele a ambição pelo poder e dinheiro. Os demais primos estavam em dificuldades financeiras ou queriam também mais poder.

Elizabeth escapa de dois acidentes curiosos, que logo passam a ser investigados, tornando claro que ela corre risco de vida.

Todos são suspeitos. O desafio é acertar quem seja(m) o(s) cérebro(s) por trás da trama. 

Recomendo.

Comentários

Mais vistos

[RESENHA] E não sobrou nenhuma... mas, sim, sobrou um: eu

[RESENHA] O CASAL QUE MORA AO LADO, de Shari Lapena

Minha meia-meta 2018