[RESENHA] NA ESCURIDÃO DA MENTE

Na escuridão da mente, Paul Tremblay

266 p., Bertrand Brasil
Goodreads: 3,8; Skoob: 3,8
Leitura: de 17/03/2019 a 28/03/2019


O livro narra a história de uma família religiosa que suspeita que a filha mais velha, Marjorie  (14 anos), sofre de esquizofrenia sem que os médicos consigam realizar o tratamento. Diante disso recorrem a um padre local que suspeita estar diante de caso de possessão demoníaca.

A estória é contada pela irmão caçula de Marjorie, Merry, após muitos anos dos fatos narrados e é possível identificar vários elementos que sacolejam a trama tanto para a hipótese da esquizofrenia, como da possessão, como da psicopatia. Lembra “Poltergeist” e “O exorcista”? Um pouco.

Marjorie apresenta comportamento errático que pode indicar que está pregando uma peça em todos, ao mesmo tempo que ocorrem fenômenos sobrenaturais com ela, como subir pelas paredes, engrossar a voz e xingar muito. Por sua vez, conversando com Merry ela fala que os pais é que estão loucos e que a submetem a isso para ocultar seus instintos assassinos, momentos em que demonstra muita lucidez e que nos faz realmente questionar o que estamos lendo, porque ela bem pode ser uma psicopata arquitetando a morte de todos e fingindo uma situação para pegar todos de surpresa.

Há todos os requintes do terror, ultraje a símbolos religiosos, nuances de doença mental, manipulação dos fatos, meias-verdades, inconsistências médicas e litúrgicas que impedem seja previsto o final que, a bem da verdade, é de tirar o fôlego.

Em resumo, mais me parece um livro de suspense do que de terror, embora tenha ganhado prêmio nesta categoria, mas não retira seus méritos e a boa construção da trama.








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