[RESENHA] JUSTIÇA SELVAGEM

JUSTIÇA SELVAGEM, de Phillip Margolin



Prazo de leitura: de 26/06/2018 até 03/07/2018.

Este foi o primeiro livro de Margolin que li e não me arrependi de querer conhecer este autor.

A trama segue a acusação contra um cirurgião, Vincent Cardoni, de ser contrabandista de órgãos para uma chefão da máfia local, porque foram encontrados corpos numa vala perto de um chalé cuja propriedade lhe era atribuída. Sua defesa incumbiu a Frank Jaffe, que junto com sua filha Amanda, anulam as provas contra o médico.

Quatro anos depois, mais corpos são encontrados e o dilema de Amanda retorna: teria sido seu cliente o verdadeiro culpado, mas livrado graças a tecnicalidades processuais? Como conviver com a ideia de que um criminoso frio e cruel estaria solto por sua causa?

À dilema semelhante seu pai anteriormente lhe dissera que ele, como advogado de defesa criminal, se esforçava para que a acusação fizesse o melhor trabalho possível ao impedir que cometesse erros, só permitindo que seus clientes fossem condenados SE fossem culpados e SE a acusação tivesse trabalhado direito. Qualquer exceção para ele seria como mostrar que o sistema em si precisaria melhorar antes de acusar alguém.

Tudo corrobora para que Cardoni seja confirmado como o serial killer, pois tinha histórico de violência doméstica e uso de drogas, o que ele repelia e dizia que sua então esposa, também médica, seria a responsável pelos crimes, já que saberia ocultar e plantar evidências dos crimes de forma a incriminá-lo.

O restante você terá que ler pra descobrir.

Só adianto que não se mostra possível adivinhar quem é o criminoso, se Cardoni, sua ex-esposa ou um terceiro oculto, porque a escrita foi primorosa.


De fato, quando li sobre Margolin em comentários sobre livros policiais de John Grisham, não imaginei que ele seria tão bom, até porque não tinha ouvido falar dele antes. Não ter procurado antes foi uma grande perda de tempo de minha parte.




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