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Mostrando postagens de abril, 2018

E chegou minha primeira TAG Inéditos

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Quando assinamos algum dos planos da TAG podemos baixar um app que funciona como uma rede social daquele nicho. Assinei e recebi essa semana minha primeira caixa e, claro, instalei o app e já comecei a interagir. No app li que algumas pessoas reclamaram de erros de tradução, grafia e ortografia no 1º livro da TAG Inéditos... O que penso disso? Bom, ainda não li o livro, mas diria o seguinte... Eu sou um pouco chato com erros de tipografia ou ortografia e até anoto alguns só para fazer humor no meu Instagram por meio de sarcasmo e ironia. Mas eu não me incomodo tanto por encontrar tais erros, já que eu não falo o português correto, castiço e culto 100% das vezes que me manifesto por algum meio... Muitas vezes não uso o português culto nem quando raciocino, então não exijo isso tanto de revisores e tradutores. Quem nunca falou " fotinha " sabendo que essa palavra não existe e que o correto seria "fotografiazinha"? Ou disse algo como ...

Quem espera sempre alcança, mas cansa!!

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"A boa filha", de Karin Slaughter A ansiosidade não acaba quando a caixa chega. Às vezes não acaba nem após a leitura! Muitos comentários sobre esse, então vamos conferir! Usualmente eu não transfiro emoções às minhas leituras, exceto quando li " Pássaros Feridos " aos 11 anos de idade, mas muitos leitores comentam que essa é uma obra com requintes de violência. Se for, nenhuma novidade para quem assiste séries como "Hannibal", "Penny Dreadfull", ou o "Pica-Pau" (kkkkkkkkkkkkkkk) ou leu "Tocaia Grande"... Ou simplesmente para quem vive abaixo do Equador. Para mim a leitura tanto pode ser uma fuga "analgésica" à realidade, como um seu retrato ou uma reflexão distópica sobre a sociedade, de modo que ter ou não ter violências, unicórnios, duendes, hitmans, detetives, etc., não me faz filtrar as leituras, mas apenas selecionar o tipo de expectativa que terei. Não se lê Y.A. com a expectativa que se e...

Best seller é sempre "facinho"?

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" Assassinato no Expresso do Oriente ", de Agatha Christie De tanto ouvir falar na fama de escritora de Agatha Christie, de assistir a série "Poirot" e ver um ou dois episódios de "Miss Marple" resolvi conferir com esse clássico detetivesco. Alguns leitores são um tanto reticentes quanto à leitura de "best sellers" por entender que só são bem vendidos por terem uma pobreza intrínseca em seu enredo, não exigindo cultura, conhecimentos ou maiores atenções do leitor. Discordo, parcialmente. Embora, de fato, alguns campeões de vendas sejam uma franca porcaria, enfatizo o "alguns" e não a "maioria" ou "todos", pois quem discute a qualidade de um Scott Turow, Sidney Sheldon, Stephen King e... Agatha Christie? Às favas com tal preconceito. A superação da fama brasileira de sermos parcos (ou "porcos"?) leitores só será atingida quando o gênero literário não for barreira para a estat...

Eu vou te contar, viu?

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" Contos ", dos irmãos Grimm Impossível não observar que alguns contos parecem não ter pé nem cabeça: começam louvando a virtude de um, mostram-no depois sendo velhaco, mas mantendo um viés de piedade!! Outros são releituras já vistas em livros anteriores, como o conto de "Berta, a Esperta" que, noutro livro e um pouco modificado, narrava a fábula mais longa de uma camponesa conhecida por sua idiotice. É questão de tentar uma leitura imersiva na cultura de época e lugar, bem como tentar adentrar a concepção cristã dos autores, o que não é fácil! Depois desse, ainda tenho as fábulas de La Fontaine e as " Fábulas Italianas ", de Ítalo Calvino para finalizar esse gênero literário, mas acho que vou deixá-los de lado um pouco e ler um romance de tribunal. Mas ainda não me decidi. Vamos indo, pois.

[RESENHA] "Tocaia grande": Tocaiamos, pois! E que senhor final!

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" Tocaia Grande: a face obscura " de Jorge Amado E acabou-se!! Livro fantástico! Enredo envolvente! Cultura pulsante! Como a narrativa era em tom retrospectivo eu imaginei que, em se tratando de estórias de jagunços, não faltariam banhos de sangue e o sacrifício dos então subprotagonistas da trama... E isso de fato ocorreu! O que confirma que o grande protagonista era mesmo o arruado/vilarejo/povoado/cidade e não as pessoas que ali se encontraram. O que mais chama a atenção é a forma ímpar com que Jorge Amado retrata o cotidiano do sertanejo, num arroubo bairrista, mas extremamente necessário para que o leitor saia daquele eixo sul-sudeste de autores e enredos, e descubra a riqueza cultural das demais regiões brasileiras. O enredo em si dá muitas lições de vida sobre a fidelidade, a ombridade, a simplicidade e a lealdade, mas também mostrou o perigo que pode representar alguém que tenha riquezas e poder ao seu dispor e tenha manias de mandão, c...

Meus primeiros calhamaços

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Pelos canais literários do YouTube algumas vezes alguns booktubers falam de suas metas de leituras de calhamacos, livros que tenham, variando a impressão pessoal de um ou de outro, mais de 500 páginas. Bah, amadores!! Rssss Pelo que me recordo, li meu primeiro calhamaço em 1986, pouco depois de assistir à minissérie " Pássaros Feridos " na TV, coincidentemente o livro em que a série foi inspirada. Foram semanas e semanas renovando a retirada desse livro na Biblioteca Pública!! E valeu a pena!! Confesso que não terminei a leitura, parando no último capítulo, porque eu queria manter viva a ideia de que a saga ainda não teria acabado e, assim, ficar na ilusão de que ela ainda se desenrolava até que eu decidisse retomar a leitura. Ilusão de moleque de 11 anos, claro. Agora, passados mais de 30 anos daquela ilusão, creio que já é tempo de retomar a leitura, não? Depois li " As brumas de Avalon ", todos os quatro volumes lá pelos meus 15 anos... As e...

Minha iniciação... E permanência

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E para quem gosta, não podem faltar os tradicionais gibis, as HQ da Disney!!! Foi nelas, especificamente no Disney Especial n. 36, "Os pescadores" , presente da Dona Regina Mussi, vizinha e amiga de minha avó, que em 1980, aos 5 anos, comecei a aprender a ler e, de lá pra cá, nunca mais parei. Essa série de reedições busca coletar a obra de Carl Barks sendo, portanto, uns dos maiores clássicos da Disney, ao lado daquelas produzidas por Don Rosa , que faz parte de outra série também reeditada. Na foto, Proust aparece de enxerido, porque não era a vez dele ser comentado, mas decidi aproveitar a foto para "proclamar" que não existe leitura melhor nem pior que outras. Há apenas leituras. E essa simbiose, em termos, prova isso. Uns gostam de clássicos, outros de romances típicos, outros de romances românticos, de thrillers, de suspense, de infanto juvenil, de jovem adulto, independentemente da idade ou disposição sócio-cultural. E daí? Há outr...

Vamos tocaiando?

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" Tocaia Grande: a face obscura ", Jorge Amado. A leitura continua a fluir muito bem. E eu já esperava uma imersão na cultura nordestina, mas ainda assim estou surpreso com a riqueza de detalhes que o autor traça. Neste trecho do livro (p. 331/333) são narradas as etapas de um ebó para saúde, pago a Iansan e a outros Orixás, contendo detalhes um tanto chocantes sobre o ritual!! A narrativa se prende ao, agora, povoado de Tocaia Grande, no qual os personagens servem apenas para demonstrar os maneirismos, os linguajares, os jeitos e as relações culturais daquele entorno. O cacau, e outras culturas satélites dá o tom do caminhar e os rumos das vidas. Claro que há personagens que parecem ter um papel de destaque, aliás, vários deles, mas não me surpreenderia ler a morte de um deles logo mais, como pensei que aconteceria na narrativa da morte de Cotinha... Ali pensei que a morte chegaria ao Tição Abeduin ou ao Fadul, mas eles escaparam. Só um adendo: quando...

Iniciando a grande tocaia

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" Tocaia Grande : A face obscura" de Jorge Amado A leitura flui bem e é imersiva na cultura do sertanejo... a tal ponto que inevitáveis formas de linguagem e trato interpessoal são retratados de forma bastante crua, mas com uma sonoridade que faz parecer natural mesmo àqueles que, como eu, estão separados do enredo tanto pelo tempo como pelo espaço. Não faltam palavrões, xingamentos (inclusive em francês e árabe), intrigas e cavilações, mas não é algo chulo, nem rude. Durante a narrativa os "charmuta" e outros aparecem como consequência linear e desfecho, se pensarmos que tipo de personalidade o personagem retratado ostenta. Há, claro, palavras que eu sequer sabia existir e outros neologismos interessantes como o "vavavá" para significar aquele bate-boca e empurra-empurra que precedem uma briga ou que ficam só nesse ânimo mesmo. Muito bacana de ler. Jorge Amado consegue escrever de forma que o narrador não parece um estranho olhando ...

"Contos" dos irmãos Grimm

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 " Contos " de Irmãos Grimm Está dada a largada. Todos que me conhecem sabem de minha predileção por livros de mitologia e de contos por evidenciarem um pouco do subconsciente da moral de época e dos lugares nos quais foram retratadas e neste particular os contos dos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm são incomparáveis. Todos os contos têm uma "moral da estória" não enunciada e um apelo à consideração de um Ser Superior que premia ou castiga as pessoas, segundo suas obras, o que induz a um mecanismo de punições e recompensas mais voltado à esclarecer as consequências das ações individuais e tendo como atores, majoritariamente, outra pessoa (recompensadora ou punidora), se bem que não faltam elementos fantásticos (bruxas, duendes, animais encantados, etc.). Seriam estórias para contar para crianças, se bem que boa parte delas as fizessem ter pesadelos ao invés de bons sonhos, dada a crueza de algumas narrativas, mas essa já é...

Livros em pilhas. Empilho livros... que lástima...

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Como se não bastasse o restante, eis que sempre sou chamado a atenção para isso: Estou precisando me tornar uma versão do "finado" "Unibanco 30h"!!  Muitos livros + pouco tempo = - leituras!!!  Essa coleção do Stephen King está na minha mira a uns 8 anos... Danielle Steel eu não conheço muito, mas algumas referências dizem ser uma boa leitura. Vamos dar um tempo (tempo que não temos) e depois conferir!!! Recentemente adquiri um e-reader também, o que me traz uma certa portabilidade a alguns livros, mas existem aqueles que só tenho em formato físico e que dependem de toda uma logística para serem carregados e alocados em meu tempo disponível. Mas não adianta chorar. Compromisso consigo mesmo é o primeiro a necessitar fidelidade. Não quisesse compromisso, não se comprometesse.... rssss Eia, avante!!

Relatórios passados (4)

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Nossa... só quando invento moda de referenciar o que já li e comentei é que me dou conta de que não foi pouca coisa. Nada comparável aos Booktubers, que conseguem a proeza de ler até 5 livros simultaneamente e recebem livros de seus fãs e das editoras, o que não é meu caso, tanto pela falta de tempo, como pela consideração do binômio " custo do livro x disponibilidade para custeá-los "... rssss Mas o meu acervo não é pequeno, então prossigamos. Quando me propus a ler A sombra do vento , de Carlos Ruiz Zafon, eu não imaginava que seria uma coleção, mas é, motivo pelo qual tive que adquirir os demais volumes posteriormente.  Essa leitura foi iniciada em 11/03 e foi um livro muito bem recomendado pela Sandra Raquel, uma simpática amiga portuguesa que conheci no finado jogo para Facebook "Fazendinha Feliz" ou "FarmVille", não me recordo agora... e todos sabem que a Europa é o berço incomparável da cultura, de modo que, sendo ela a recomend...

Relatórios passados (3)

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Prosseguindo com o roteiro de leituras, fui de Victor Hugo: Os trabalhadores do mar : "E para o período entre fevereiro e março escolhi este, de Victor Hugo. Confesso que me enganei pelo título. Pensei que seria uma estória chata de marinheiros, mas não é nada disso (eu não leio sinopses antes de começar a ler um livro. Sigo pelo autor, época e estilo literário e só depois de ter começado é que procuro resenhas). O livro, claro, fala sobre marinheiros, mas é mais uma observação e crítica de época, na qual vemos parte das ambições daqueles trabalhadores, parte das "lendas urbanas" tidas por verdades absolutas e um pouco do senso francês pós Revolução, com aquela pequena veia do Laicismo ateu, tudo misturado numa fina ironia e sarcasmo usados pelo autor. Até aqui tenho gostado e acho que será uma leitura bem fluida também. Leiamos? Sim, leiamos!" E, quase ao acabar, fiz as conclusões como segue: "Pois bem. Caminhando para o fi...

Relatórios passados (2)

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E, novamente, enquanto lia me recordei desta coleção comprada em um sebo de Birigui, que comentei: " Essa coleção de autores nacionais e portugueses do século XIX está na minha mira faz tempo e creio que entrará nas minhas metas 2018 também, mas após junho.  Aguardemos. " Ou seja: material para agendar há e muito!!  Mas realmente terá que ficar para o segundo semestre. Não consigo viver para ler. Prosseguindo, inventei de entrar num grupo de WhatsApp que debatia livros lidos e propostos para um mês. Em fevereiro o escolhido foi Um estudo em Vermelho , de Arthur Conan Doyle.  O debate no grupo foi pífio, deixando bastante a desejar, porque ninguém escrevia nada, não discutiam o que era escrito, enfim, ficou morno e não houve nova proposta após fevereiro, mas  fiz os comentários na seguinte forma: " Parecendo nada ter mais a fazer, inventei de entrar em uns grupos de leitores/leituras no WhatsApp e uma das propostas era ler esse rom...

Relatórios passados (1)

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Como disse, enquanto lia alguns livros eu postava comentários no Instagram e, acerca de Dom Quixote, eis o que escrevi à época: "Uma curiosidade sobre Dom Quixote é analisar se Cervantes, na segunda parte do livro, não abordava um aspecto do preconceito contra portadores de necessidades especiais na época. Isso porque Quixote, notadamente, as tem: ele olha moinhos e diz serem gigantes, vê procissões e imagina serem nigromantes e inimigos. E na segunda parte do livro a maioria das pessoas com as quais ele interage pregam-lhe peças para vê-lo devanear e tiram sarro disso. Não sou expert, nunca li nada sobre esse ponto mas é algo a se observar quando você vai escavando camadas do romance. Faltam 120 páginas para acabá-lo, então poderei ver aonde me levou." E finalizei minhas observações assim: "E acabou-se Dom Quixote!!! E, acabando, pude ver que Cervantes tocava sim no aspecto da zombaria com portadores de necessidades especiais, mas de uma forma...